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COMPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO

A população brasileira apresenta maioria de mulheres com pequena diferença sobre homens. Essa vantagem pode ser explicada pela maior expectativa de vida entre as mulheres e pela maior incidência de mortes violentas (causas não naturais) entre os homens. 

A melhoria no padrão de vida da população brasileira tem permitido a elevação de sua expectativa de vida. Com o brasileiro vivendo mais e com a queda da natalidade e da fecundidade altera-se a composição etária de nossa população. O Brasil já apresenta maioria de adultos. O percentual de jovens está se reduzindo e, além disso, aumenta também o percentual de idosos. 

Na composição da população por cor o IBGE tem identificado uma maioria de brancos no Brasil, seguidos de mestiços, identificados como pardos. Observam-se diferenças quando comparamos as regiões brasileiras, ocorrendo ampla maioria de brancos nas regiões Sul e Sudeste e maioria de mestiços nas regiões Norte e Nordeste. A Região Centro-Oeste apresenta um equilíbrio entre brancos e mestiços. 

A identificação precisa da cor dos habitantes no Brasil é muito complicada, por vezes devido a informações imprecisas. O ideal seria conhecera origem étnica de cada brasileiro, mas essa é uma pergunta que muitos habitantes em nosso país não conseguiria responder pelo baixo nível de instrução dessa população. As desigualdades existentes comparando-se a população branca e a negra e mestiça são outro problema encontrado. O nível de renda, o grau de alfabetização e a mortalidade infantil são por vezes muito discrepantes quando comparamos esses grupos. Nota-se que a população branca é "privilegiada" em relação aos demais.
 

Outros Indicadores 

A taxa de analfabetismo, que ainda preocupa, está se reduzindo progressivamente. Ainda é muito elevada, especialmente quando comparada com países de Primeiro Mundo. 

A redução do analfabetismo está ocorrendo devido ao processo de urbanização da população brasileira (nas cidades há mais oportunidades para o estudo), devido às crescentes exigências do mercado de trabalho, aos programas de alfabetização de adultos desenvolvidos pelo Estado, por iniciativa privada, trabalhos voluntários e ONGs e também devido à morte da população idosa (atenção: não estamos recomendando o extermínio dos idosos - na verdade, precisamos lembrar que muitos analfabetos são idosos que, quando crianças ou jovens, não tiveram oportunidade de estudar. À medida que essas pessoas morrem evidentemente saem da estatística). 

O grau de escolaridade do brasileiro ainda é muito baixo. Precisa se elevar. Necessitamos de uma mão-de-obra mais qualificada se quisermos elevar nossa competitividade no cenário internacional. 

A mortalidade infantil também está sendo reduzida, mas, em comparação ao Primeiro Mundo, novamente podemos considerá-la ainda muito elevada, até mesmo para os padrões minimamente aceitáveis pela ONU. A queda da mortalidade infantil é resultado de um melhor acompanhamento à gestante, da melhoria das condições higiênico-sanitárias, do padrão de atendimento médico-hospitalar às mães e crianças e às melhorias no padrão alimentar da população brasileira (estamos nos referindo à média encontrada na população. Evidentemente não estamos nos esquecendo dos milhões de subnutridos e "marginalizados" pela estrutura social do país). As condições de vida variam de uma região para outra no Brasil. As menores taxas de mortalidade infantil são encontradas nas regiões Sul e Sudeste e as mais elevadas na Região Nordeste.