Sustentabilidade nos dicionários estará definida como a capacidade de ser sustentável. Mesmo parecendo uma redundância; esse conceito quando aplicado em relação à atuação humana frente ao meio ambiente em que vive é plenamente compreendido e se assenta como uma luva. Nesse contexto, entendemos que sustentabilidade é a capacidade de um indivíduo, grupo de indivíduos ou empresas e aglomerados produtivos em geral; têm de manterem-se inseridos num determinado ambiente sem, contudo, impactar violentamente esse maio. Assim, pode-se entender como a capacidade de usar os recursos naturais e, de alguma forma, devolvê-los ao planeta através de práticas ou técnicas desenvolvidas para este fim.
Desta forma, pode-se dizer que um empreendimento sustentável, ele devolve ao meio ambiente todo ou parte dos recursos que processou e garante uma boa qualidade de vida as populações que nele atuam ou que vivam nas imediações ou na área afetada pelo projeto. Garantindo assim, uma longa vitalidade e um baixo impacto naquela região durante gerações. Muito além das definições, o ideal de sustentabilidade total, onde toda a influência provocada, por um agrupamento humano ou em empreendimentos; é anulado através dos procedimentos adotados ainda é muito difícil. Mesmo assim, é importante ter em mente que adotar as práticas que transformem nossa presença em determinado lugar o mais sustentável possível é a única saída para determos a degradação ambiental que estamos experimentando nos últimos anos e as graves alterações climáticas que vemos causar grandes desastres em diversas partes do planeta.
É necessário entender o que é sustentabilidade é muito mais conhecer seu significado bonito e orientado para empresas e organizações ligadas ao meio ambiente. É muito importante entender e saber que a adoção de práticas sustentáveis na vida de cada indivíduo é um fator decisivo para possibilitar a sobrevivência da raça humana e a continuidade da disponibilidade dos recursos naturais.
Ao atuarmos de forma irresponsável e queimarmos indiscriminadamente nossos recursos naturais, sem dar tempo ao planeta para se recuperar, estamos provocando a escassez de recursos necessários a nossa sobrevivência e dificultando a vida de milhões de pessoas. Um exemplo clássico disso é a falta de água potável que muitas comunidades vem enfrentando em alguns países e que, se uma forma mais grave de escassez se manifestar, acabará causando guerras pela posse e conquista das fontes de água potável remanescentes.
Se todos entendessem a importância da adoção de práticas de sustentabilidade desde muito cedo; todas essas alterações climáticas poderiam ser evitadas ou retardadas ao máximo e os recursos naturais estariam disponíveis e fartos por muito mais tempo. O que daria tempo para a humanidade buscar formas mais eficientes para resolver esses problemas em longo prazo.
Ações aparentemente simples e de pouco impacto, quando tomadas por um grande número de pessoas, tornará a sustentabilidade uma realidade palpável e real em qualquer parte onde haja a presença humana e garantirá a sobrevivência de nossa espécie por muito mais tempo.
O consumo de energia e a produção de resíduos são elevados nos países desenvolvidos. Para se ter idéia, apenas um terço da população mundial (cerca de 2 bilhões de pessoas) vive em países desenvolvidos, mas esses 2 bilhões consomem cerca de 85% do total de recursos produzidos em todo o mundo. Superpopulação, desenvolvimento econômico e degradação ambiental são questões intimamente ligadas. Os modelos atuais de desenvolvimento econômico têm levado a uma grande desigualdade social, além de serem modelos pouco eficientes e altamente poluidores.
A preocupação com essas questões, da maior relevância para o futuro da humanidade, levou as nações do mundo a se reunirem, em 1972, na Suécia, na primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente, quando foram debatidos os problemas causados pela poluição e as maneiras de preservar o ambiente. O documento resultante dessa conferência ficou conhecido como Declaração de Estocolmo, e discute a importância da manutenção da qualidade do ambiente para garantir o bem-estar físico, mental e social do homem.
Em 1992, o Brasil foi sede da segunda conferência da ONU sobre ambiente, a ECO-92, realizada no Rio de Janeiro. O principal tema dessa conferência foi como conciliar o desenvolvimento econômico e a preservação dos ambientes naturais. Essa questão resume-se no conceito de sustentabilidade, ou desenvolvimento sustentável, segundo o qual o crescimento econômico deve ser regido por políticas capazes de manter os recursos naturais, sem destruir o ambiente. A política da sustentabilidade visa também encontrar alternativas energéticas e novas tecnologias para a produção de recursos e para o reaproveitamento de resíduos.
Em 1997, em reunião na cidade japonesa de Kyoto, diversos países aprovaram o chamado Protocolo de Kyoto, que estabeleceu como meta reduzir as emissões de gases poluentes dos países industrializados em 5,2% até 2012, em relação aos níveis de 1990. A maior quantidade de gás carbônico (25% do total) é emitida pelos Estados Unidos. Outros países industrializados, como o Japão, a Austrália e o Canadá, também emitem grandes quantidades de gás carbônico, um dos principais responsáveis pelo aumento do efeito estufa. De 1992 a 2002 a emissão de CO2 aumentou 15%, sendo que China e Índia lideraram esse aumento. China aumentou 33% e Índia 57% com um crescimento econômico vertiginoso.