É composta pelos estados de Roraima, Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Tocantins. Está localizada entre o maciço das Guianas, ao norte; o Planalto Central, ao sul; a cordilheira dos Andes, a oeste; e o oceano Atlântico, a noroeste. Sua extensão territorial é de 3.853.397,2 km², sendo a maior região do Brasil, corresponde a aproximadamente 42% do território nacional. Possui uma população de cerca de 15,8 milhões de habitantes.
A região Norte do Brasil é uma das cinco regiões brasileiras segundo a divisão elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Sua principal característica é o fato de ser a maior região do país em área territorial, com 3.869.638 km², abrigando também os dois maiores estados do Brasil, respectivamente, Amazonas e Pará. Além desses, a região conta com mais cinco estados: Acre, Amapá, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Apesar de ser a maior região, o Norte brasileiro também possui uma das menores populações absolutas e, consequentemente, as menores densidades demográficas. Observa-se, em muitos casos, a evidência de alguns “vazios demográficos”, em que a quantidade de habitantes por área é muito reduzida ou praticamente nula.
Ao todo, são pouco mais do que 15,5 milhões de pessoas vivendo na região Norte, com o estado do Pará sendo o mais povoado, com quase oito milhões de habitantes. Roraima, por outro lado, é a unidade federativa do Brasil com o menor número de pessoas, com uma população de 488 mil residentes. Todos esses dados citados são referentes às estimativas do IBGE para o ano de 2013.
A região Norte do Brasil é quase que totalmente recoberta pelo domínio da Floresta Amazônica, que também se encontra em alguns outros países que fazem fronteira com a região, além do norte do estado do Mato Grosso. Trata-se da principal área de preservação natural do país, haja vista a importância ambiental dessa floresta para o clima e o ecossistema, o que ajuda a explicar a baixa densidade demográfica local.
Apesar disso, atualmente, encontra-se em expansão a fronteira agrícola brasileira, a faixa de terras em que se utiliza intensamente o solo para práticas agropecuárias, com a remoção da vegetação natural. Vislumbram-se, ainda, muitas grilagens, ocupações irregulares e fortes disputas pela posse da terra, envolvendo posseiros, grileiros e comunidades indígenas que habitam a região desde tempos remotos.