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INCLUSÃO E INTEGRAÇÃO

CONCEITO

Inclusão, numa sociedade de excluídos, passa a ser palavra-chave para se alcançar a verdadeira democracia. O educador precisa ter capacidade de conviver com os diferentes, superando os preconceitos em relação às minorias.
Integração sob o enfoque escolar, é um processo gradual e dinâmico que pode adotar formas diferentes de acordo com as necessidades e habilidades dos alunos.

O Atendimento Educacional Especializado (AEE), na perspectiva da educação inclusiva, tem um caráter exclusivamente de suporte e apoio à educação regular, através do atendimento à escola, ao professor da classe regular e ao aluno.

Para que as pessoas com deficiências possam exercer o direito à educação em sua plenitude, é indispensável que a escola de ensino regular se adapte às mais diversas situações e conforme as necessidades dos alunos inseridos em suas salas de aula. 

Na perspectiva de uma educação inclusiva, não se espera mais que a pessoa com deficiência se integre por si mesma, mas que os ambientes, inclusive o educacional, se transformem para possibilitar essa inserção, ou seja, estejam devidamente preparados para receber a todas as pessoas, indistintamente.

Sob o enfoque psicossocial, a integração representa, portanto uma via de mão dupla, envolvendo os portadores de deficiência e a comunidade das pessoas consideradas “normais”.

Trata-se da não – segregação dos alunos que, por suas “dificuldades específicas ou inespecíficas de aprendizagem”, representam um enorme desafio aos professores interessados em levá-los à apropriação do saber e do saber fazer, ferramentas indispensáveis ao exercício da cidadania.

Inclusão implica que as crianças e jovens frequentem as mesmas escolas com os seus irmãos e vizinhos e o resto da população em geral, com colegas do mesmo nível etário, com objetivos de aprendizagem pertinentes e individualizados e com os apoios necessários para o ajudar a aprender (por exemplo educação especial e serviços relacionados).

Isto não significa que os estudantes não possam trabalhar num pequeno grupo de quando em vez ou que se limitem à aprendizagem de alguns objetivos do currículo normal que lhe sejam acessíveis. (York, Kronberg e Doyle, Crianças Excepcionais, 1992).

As crianças e jovens com necessidades educativas especiais deverão beneficiar dos apoios individuais e de todas as outras ajudas que os auxiliem a aproximar-se dos comportamentos adaptativos comuns à sua idade e ao meio em que se inserem. Deverá ser feito todo o esforço para satisfazer as necessidades individuais de todos os estudantes através de um currículo versátil aplicado na sala de aula regular. Planeamento compartilhado entre Escola, Família e Comunidade são fundamentais para o desenrolar deste processo.