O cinema brasileiro foi um dos mais destacados da década de 60, não só pela importância interna como pela repercussão externa. Ganhou mais de 80 prêmios em festivais internacionais. As elites, ou parte delas, que antes desconsideravam o cinema, passam a encontrar no cinema uma força cultural que exprime suas inquietações políticas, estéticas, antropológicas.
O Cinema Novo permitiu um diálogo cultural com outros países, inclusive a Europa elogiava a produção brasileira.
Até o Golpe de Estado de 64, a temática do cinema brasileiro era a rural, principalmente a miséria dos camponeses nordestinos. Após o golpe, a classe média tornouse o foco e a relação dos políticos com os intelectuais torna-se também tema dominante. Esse cinema afirmou-se em oposição ao cinema-indústria e ao filme de produtor. O filme deixa de ser um mero divertimento para levar ao público uma informação, quer seja a respeito do assunto de que tratam, quer pela linguagem a que recorrem, que tende a se diferenciar nitidamente do espetáculo tradicional. A partir daí, o ator tem maiores possibilidades de se expressar.
Outra característica é a do espaço que o cinema atual prefere, o espaço contínuo. O comportamento dos personagens, o significado das suas atitudes, suas lutas, dificuldades, paixões e relacionamentos são aprofundados. Melhores Produções Seria praticamente impossível selecionar os melhores filmes de todos os tempos.
A crítica, análise e a opinião sobre essas obras emocionantes, divertidas e maravilhosas são pessoais e variam de acordo com o conhecimento cultural e as experiências de cada ser humano. Porém, abaixo, “ousamos” listar alguns dos melhores filmes nacionais e internacionais de todos os tempos:
Nacionais
- Deus e o Diabo na Terra do Sol (Glauber Rocha) 1964
- Vidas Secas (Nelson Pereira dos Santos) 1963
- Cidade de Deus (Fernando Meirelles) 2002
- Terra em Transe (Glauber Rocha) 1967
- Pixote, a Lei do Mais Fraco (Hector Babenco) 1981
- O Pagador de Promessas (Anselmo Duarte) 1962
- Central do Brasil (Walter Salles) 1998
- Carlota Joaquina, Princesa do Brasil (Carla Camurati) 1995
- Bye, Bye Brasil (Carlos Diegues) 1979
- Dona Flor e Seus Dois Maridos (Bruno Barreto) 1976
- O Bandido da Luz Vermelha (Rogério Sganzerla) 1968
- O Homem Que Virou Suco (João Batista de Andrade) 1981
- Alma Corsária (Carlos Reichenbach) 1993
- Ilha das Flores (Jorge Furtado) 1989
- Memórias do Cárcere (Nelson Pereira dos Santos) 1984
- Macunaíma (Joaquim Pedro de Andrade) 1969
- Assalto ao Trem Pagador (Roberto Farias) 1962
Internacionais
- Cidadão Kane (Orson Welles) 1941
- A Regra do Jogo (Jean Renoir) 1939
- Um Corpo Que Cai (Alfred Hitchcock) 1958
- 8 ½ (Federico Fellini) 1963
- 2001, uma Odisséia no Espaço (Stanley Kubrick) 1968
- O Poderoso Chefão 2 (Francis Ford Coppola) 1974
- O Encouraçado Potekim (Sergei Eisenstein) 1925
- Cantando na Chuva (Stanley Donen) 1952
- O Poderoso Chefão (Francis Ford Coppola) 1972
- Era Uma Vez em Tóquio (Yasujiro Ozu) 1953
- Os Sete Samurais (Akira Kurosawa) 1954
- Rastros de Ódio (John Ford) 1956
- A Aventura (Michelangelo Antonioni) 1960
- Ladrões de Bicicletas (Vittorio De Sica) 1948
- A Paixão de Joana D'Arc (Carl Theodor Dreyer) 1928
- Lawrence da Arábia (David Lean) 1962
- O Touro Indomável (Martin Scorsese) 1980
- Acossado (Jean-Luc Godard) 1960
- A Doce Vida (Federico Fellini) 1960
- O Atalante (Jean Vigo) 1934
Sugerimos, que, para confirmar o ranking ou tirar as dúvidas quanto ao merecimento dos quarenta filmes acima (listados pelo site www.melhoresfilmes.com.br), você tome a melhor atitude possível: assista a todos e bom divertimento!