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G-8

CONCEITO

A sigla G-8 corresponde ao grupo dos 8 países mais ricos e influentes do mundo, fazem parte os Estados Unidos, Japão, Alemanha, Canadá, França, Itália, Reino Unido e Rússia.

Antes chamada de G-7, a sigla alterou-se com a inserção da Rússia, que ingressou no grupo em 1998.

Explicitamente, a função do G-8 é a de decidir qual ou quais caminhos o mundo deve seguir, pois esses países possuem economias consolidadas e suas forças políticas exercem grande influência nas instituições e organizações mundiais, como ONU, FMI, OMC. A discussão gira em torno do processo de globalização, abertura de mercados, problemas ambientais, ajudas financeiras para economias em crise, entre outros.

Segundo líderes do grupo, as discussões propostas nas reuniões têm por finalidade diminuir as disparidades entre as economias dos países subdesenvolvidos. Embora na prática não seja assim, pois fica claro que as decisões tomadas servem para atender os interesses internos dos entes do grupo, um exemplo convincente está vinculado à abordagem ecológica, muitas vezes os países do G-8 não se comprometem a assinar acordos ambientais, tendo em vista que são os que mais provocam tais problemas.

O embrião do G-8 foi gerado em 1975, na França, nas proximidades de Paris em um castelo chamado Ramboullet, onde ocorreu uma reunião informal com alguns líderes de países importantes.

Fizeram parte da reunião: EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Japão e Itália, para discussões sobre os problemas regionais e internacionais, logo em 1976, houve a inserção do Canadá no grupo, totalizando 7 países, referência que deu origem à sigla G-7, naquele momento. Essa configuração permaneceu até 1998, quando a Rússia integrou o grupo, formando o atual G-8. Apesar do discurso homogêneo dos países membros, fica claro o protecionismo de cada participante.

Nos últimos anos sempre que acontece esse encontro, ocorre simultaneamente uma série de manifestações lideradas, não por pessoas originadas de países pobres, mas por pessoas de países desenvolvidos que não admitem o aumento da desigualdade social, econômica e da globalização.

LEITURA COMPLEMENTAR

Chama-se  Grupo dos oito, ou popularmente G8, o fórum informal que reunia 8 países desenvolvidos, mais a União Europeia. Seu objetivo era debater assuntos-chave relacionados à estabilidade econômica global, políticas nacionais e cooperação com as instituições econômico-financeiras internacionais. Desde 2008, este grupo foi alargado, e agora atende pelo nome de G20.

Ao contrário do que se pensa, o G8 não reúne as oito maiores economias do mundo, e sim as autoproclamadas oito mais industrializadas nações democráticas. Daí a ausência da China, cujo PIB supera os de Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá, e a inclusão da Rússia, cuja economia regula com a de países como o Brasil, a Índia e o México. A União Europeia participa apenas das discussões econômicas, nunca das políticas.

Desde 1975, um grupo de chefes de estado e diplomatas das seis nações mais ricas e industrializadas se reúne anualmente para discutir questões econômicas e políticas comuns. Inicialmente batizado de G6, o grupo recebeu no ano seguinte a participação do Canadá, tornando-se o G7. Com as mudanças políticas, econômicas e sociais do final do século e o incremento da globalização, o grupo reconhece a importância da Rússia, (principal herdeira da antiga União Soviética) no cenário internacional, e o país adere ao G7 formalmente em 2006, apesar de participar das conversações desde 1994.

O G8 tem origem na crise do petróleo de 1973, e na recessão econômica mundial que se desencadeou a partir dela. Naquele ano, os Estados Unidos promoveram uma reunião informal entre os ministros de finanças de alguns governos europeus, Japão e de seu próprio para discutir os problemas criados pela crise.

No geral, as reuniões do G8 oferecem oportunidades para que os líderes das grandes potências discutam importantes questões internacionais e definam prioridades, além de ser uma chance para que eles se conheçam e construam relações pessoais que poderiam se tornar importantes no caso de uma crise global.

Por ser apenas um fórum informal, e não uma organização internacional estabelecida por um tratado, com estatuto e critérios de admissão pré-definidos, o G8 não tem poder para garantir que todas as suas decisões sejam colocadas em prática. Seus líderes podem definir metas e elaborar políticas, mas o cumprimento dos projetos depende sempre de um consenso. As determinações são assumidas por seus integrantes, mas nem sempre são levadas a cabo. Por não ter o peso de uma instituição mundial como a ONU, por exemplo, o clube costuma ser mais ágil para enfrentar novos desafios que surgem no cenário internacional.

Os críticos do G8 acusam o grupo de representar os interesses de uma elite rica e minoritária, que deixa de lado as necessidades da maioria da população mundial. Países importantes com economias emergentes, como a China e a Índia, são deixados de fora, assim como os africanos e latino-americanos.